Mensagem no Dia Mundial do Ambiente

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A campanha para este ano, sob o lema “Combater a poluição plástica” acontece dois meses antes da reunião do Comité Intergovernamental de negociação para a poluição plástica, que dará continuidade à negociação de um tratado global para acabar com a poluição plástica. Este é um chamado à apresentação de soluções reais, incentivando pessoas, governos, organizações, e indústrias a adotar práticas sustentáveis que impulsionam mudanças sistêmicas.

Celebramos hoje, 5 de junho mais um Dia Mundial do Ambiente. Este ano, é comemorado sob o lema “Combater a Poluição Plástica” visando sensibilizar a comunidade para a importância de reduzir o consumo de plástico, reciclar e adotar práticas sustentáveis.

A poluição plástica representa uma das maiores ameaças aos ecossistemas terrestres, costeiros e marinhos, afetando assim a biodiversidade, a saúde humana e a qualidade de vida das populações, constituindo uma das maiores e mais prementes ameaças ambientais do século XXI.

Estima-se que mais de 8 milhões de toneladas de plástico são despejadas nos oceanos a cada ano, causando danos irreparáveis ao ambiente. Esse problema é particularmente agravado pela contaminação do meio por substâncias químicas perigosas associadas aos produtos plásticos.

Diante deste cenário, é fundamental promover ações de informação, educação, consciencialização, incentivar a redução do consumo de plástico, promover a economia circular, e implementar políticas públicas que visem à gestão sustentável dos resíduos.

A campanha para este ano, sob o lema “Combater a poluição plástica” acontece dois meses antes da reunião do Comité Intergovernamental de negociação para a poluição plástica, que dará continuidade à negociação de um tratado global para acabar com a poluição plástica. Este é um chamado à apresentação de soluções reais, incentivando pessoas, governos, organizações, e indústrias a adotar práticas sustentáveis que impulsionam mudanças sistêmicas.

Cabo Verde está muito engajado em implementar políticas públicas que tenham em conta todo o ciclo de vida do plástico. O país acabou de implementar uma nova lei (nº22/ X/2023, de 18 de abril) que estabelece o Regime Jurídico da comercialização, importação, distribuição e produção de plásticos de utilização única, que tem produzido grandes resultados, principalmente no controlo da importação e produção de plásticos de utilização única, mas também evidenciando desafios que indicam que, somente por meio de uma abordagem integrada, será possível mitigar os efeitos da poluição plástica.

Assim, o Governo através do Ministério da Agricultura e Ambiente, como forma de reforçar e fortalecer o compromisso de Cabo Verde na luta contra a poluição por plástico, apela a todos os cidadãos, organizações e autoridades a unirem forças para prevenir e combater a poluição plástica, contribuindo para um Cabo Verde mais limpo, seguro e sustentável.

Cabo Verde tem todas as condições para imprimir uma mudança positiva na gestão de resíduos e na proteção do ambiente. O Governo através do MAA apela à parceria das ONGs, das Empresas, dos Municípios e de outras organizações nos esforços contra a poluição plástica e engaja-se a apoiar todas as atividades e outras iniciativas que concorrem para a implementação deste desiderato.

O Governo saúda todas as iniciativas (Escolas, Municípios, ONGs e outras Organizações) de comemoração do Dia Mundial do Ambiente.

Vamos agir agora, pelo ambiente, por Cabo Verde e pelo mundo

Distribuído pelo Grupo APO para Governo de Cabo Verde.

Governo reforça regulação e gestão dos recursos hídricos em Santo Antão com entrega formal de licenciamento dos pontos de água para abastecimento público à empresa Águas de Santo Antão (AdSA)

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O Ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, presidiu, esta quarta-feira, dia 4 de junho, a cerimónia de entrega formal de licenciamento dos pontos de água para abastecimento público à empresa Águas de Santo Antão (AdSA).

Este momento representa um passo firme na consolidação de um modelo de gestão hídrica baseado na responsabilidade, regulação e eficiência, reforçando o compromisso do Governo com a boa governação do setor da água.

A formalização do licenciamento dos pontos de captação, armazenamento e distribuição de água à AdSA visa melhorar a prestação de serviços, aumentar a resiliência do sistema e garantir uma resposta eficaz às necessidades das populações locais, num cenário cada vez mais desafiante de escassez de recursos hídricos.

A iniciativa resulta de um esforço conjunto entre o Governo, a Agência Nacional de Água e Saneamento (ANAS) e os operadores locais, marcando um novo ciclo na organização e fortalecimento do setor de água e saneamento em Santo Antão.

Esta ação está alinhada com os compromissos nacionais em matéria de sustentabilidade e resiliência climática, contribuindo para um uso mais racional e equitativo da água, em benefício das gerações presentes e futuras.

Distribuído pelo Grupo APO para Governo de Cabo Verde.

Secretary-General’s message to the Global Young Academy General Meeting and International Conference of Young Scientists

Source: United Nations – English

extend my warm greetings to the Global Young Academy and the International Conference of Young Scientists.

As an institutional partner of our Scientific Advisory Board, the Global Young Academy plays a vital role in ensuring that science – and scientists – are an essential part of global decision-making.

Your gathering in Hyderabad is another example of the power of science to unite across borders, disciplines, and generations.  At a time when our world faces profound challenges – from the climate crisis, to raging conflict, to rising inequalities, to runaway technology without guardrails – your voices, research, and leadership are more vital than ever.

As early-career researchers, you are not only the future of science – you are its present. Your work is essential to advancing the Sustainable Development Goals and building a more peaceful, just, and sustainable world.

We are inspired by your innovative research and encouraged by your efforts towards a future of open and accessible science.

I look forward to further collaboration with the Global Young Academy and wish you the best of success for your Conference.

***
 

Secretary-General’s message on the International Day for Dialogue among Civilizations [scroll down for French version]

Source: United Nations – English

strong>Download the video:
https://s3.us-east-1.amazonaws.com/downloads2.unmultimedia.org/public/video/evergreen/MSG+SG+/SG+INTL+DAY+DIALOGUE+AMONG+CIVILIZATIONS+05+MAY+25/3374148_MSG+SG+INTL+DAY+DIALOGUE+AMONG+CIVILIZATIONS+05+MAY+25.mp4

The United Nations was built on a fundamental conviction: dialogue is the path to peace.

On this First International Day for Dialogue Among Civilizations, we celebrate that conviction – and the rich diversity of civilizations as a force to promote mutual understanding and global solidarity.

Today, that mission is more urgent than ever. 

Where dialogue is missing, ignorance fills the void. 

Around the world, we hear rising voices of intolerance and xenophobia, amplified by online misinformation and hate speech.

In our fractured world, dialogue is not optional – it is essential for building bridges of understanding and trust.   

So, too, is the work of the United Nations Alliance of Civilizations, re-enforced by the global platform for dialogue that it has created over the past two decades.
 
This International Day is a call to action – to listen, to speak, to connect.

Let’s answer hate with humanity.

Let’s listen with open hearts and open minds.

Let’s choose dialogue over division.

And let us strive to be one human family, rich in diversity, united in solidarity, and equal in dignity and human rights.

***

L’ONU est née d’une conviction fondamentale : c’est par le dialogue que peut advenir la paix.

La première Journée internationale pour le dialogue entre les civilisations est l’occasion de mettre à l’honneur cette idée et de souligner que la grande diversité des civilisations sert de terreau fertile à la compréhension mutuelle et à la solidarité mondiale.

Cette ambition est plus que jamais d’actualité.

Lorsque le dialogue fait défaut, l’ignorance prospère.

Partout dans le monde, les voix de l’intolérance et de la xénophobie gagnent du terrain, amplifiées par la mésinformation et les discours de haine en ligne.

Dans notre monde fracturé, le dialogue est une nécessité : il est indispensable pour favoriser la compréhension et la confiance.

Tel est également le rôle de l’Alliance des civilisations de l’ONU, dont les travaux s’appuient sur une plateforme mondiale de dialogue depuis deux décennies.

Cette journée internationale nous invite à faire preuve d’écoute, à dialoguer et à nouer des liens.

Répondons à la haine par l’humanité.

Faisons preuve d’empathie et d’ouverture d’esprit.

Privilégions le dialogue à la division.

Et tâchons de former une seule et même famille humaine, riche de sa diversité, unie dans la solidarité et égale en dignité et en droits humains.

***
 

Secretary-General’s remarks at the opening of the UN Ocean Conference [bilingual, as delivered; scroll down for all-French]

Source: United Nations – English

onsieur le Président de la République française, Cher Emmanuel Macron
Señor Presidente de la República de Costa Rica, Estimado Rodrigo Chaves Robles
 
Excellences, chers amis,
Dear President of the French Republic, Dear Emmanuel Macron
Mr. President of the Republic of Costa Rica, Dear Rodrigo Chaves Robles
Excellencies, dear friends,
 
Permettez-moi tout d’abord de remercier nos hôtes, les gouvernements de la France et du Costa Rica, d’avoir organisé cette conférence.
Let me begin by thanking our hosts, the Governments of France and Costa Rica, for convening this conference.
 
Et merci à tous d’être là, à Nissa la bella – ville à la mer d’azur et au ciel pur.
And thank you all for being here, in “Nissa la bella” – city of azure seas and clear skies.
 
Nous voici réunis sur les rives de la Méditerranée, carrefour de continents, de cultures et de commerce.
We gather beside the Mediterranean –  a crossroads of continents, cultures, and commerce.
 
Une mer qui, depuis des millénaires, est source de vie – et qui nous rappelle notre profonde dépendance à l’égard de l’océan.
A sea that has sustained life for millennia –reminding us of our deep dependence on the ocean.
 
L’océan produit la moitié de l’oxygène que nous respirons.
The ocean generates half of the oxygen we breathe.  
 
Il nourrit 3 milliards de personnes et fait vivre 600 millions d’autres.
It feeds 3 billion people and sustains 600 million livelihoods.
 
L’économie des océans a plus que doublé en 30 ans – et elle continue de croître.
The ocean economy has more than doubled in 30 years – and keeps growing.
 
Le transport maritime assure, à lui seul, plus de 80 % du commerce mondial.
Maritime transport alone moves over 80 per cent of global trade.
 
L’océan est notre bien commun par excellence.
The ocean is the ultimate shared resource.
 
Pourtant, nous sommes en train de le piller.
But we are failing it.
 
Les stocks de poissons s’effondrent.
Fish stocks are collapsing.
 
La surconsommation et la pêche illégale poussent des espèces au bord de l’extinction.
Over-consumption and illegal fishing are pushing marine life to the brink.
 
Chaque année, 23 millions de tonnes de plastique sont déversées dans les eaux et asphyxient les écosystèmes.
Plastic pollution is choking ecosystems – with 23 million tonnes of waste entering waters every year.
 
Les émissions de carbone provoquent l’acidification et le réchauffement des océans – détruisant les récifs de corail et accélérant la montée des eaux.
Carbon emissions are driving ocean acidification and heating – destroying coral reefs and accelerating sea level rise.
 
Si on ne change pas de cap, cette acceleration va submerger les deltas, detruire les récoltes et engloutir les littoraux, menaçant la survie même de nombreuses îles.
If we do not change course, this rise will submerge deltas, destroy crops, and swallow coastlines – threatening many islands’ survival.
 
L’océan absorbe désormais 90 % de l’excédent de chaleur piégé par les gaz à effet de serre.
The ocean now stores 90 per cent of the excess heat trapped by greenhouse gases.
 
Autant de symptômes d’un système en crise… et qui s’auto-alimente.
These are symptoms of a system in crisis – and they are feeding off each other.
 
Brisant les chaînes alimentaires… Anéantissant les moyens de subsistance… Augmentant l’insécurité.
Unravelling food chains. Destroying livelihoods. Deepening insecurity.
 
Cette insécurité est exacerbée par la criminalité : piraterie, trafic d’êtres humains, réseaux organisés et pillage des ressources volent des vies, freinent le développement et privent les communautés côtières de leurs droits.
And insecurity is rising not only from natural forces – but from criminal ones.  Piracy, organized crime, human trafficking, and the looting of natural resources are threatening lives, undermining development, and robbing coastal communities of their rights.
 
Ladies and gentlemen,
 
Since the last UN Ocean Conference in Lisbon, we have seen progress.
 
We have also seen a growing awareness of the deep interconnection between preserving biodiversity and marine ecosystems, combatting climate change, and stopping pollution.
 
The Kunming-Montreal Global Biodiversity Framework set a bold pledge:
 
To conserve and manage at least 30 per cent of marine and coastal areas by 2030.
 
Member States also adopted the Agreement on Marine Biological Diversity of Areas beyond National Jurisdiction – a historic breakthrough.
 
I urge all delegations to ratify it – and welcome good news delivered by President Macron and the momentum this Conference is generating toward its swift entry into force.
                
I also call on all countries to agree on an ambitious and legally binding treaty on plastic pollution – this year.
 
It is essential to successfully conclude the agreement on fisheries currently discussed at World Trade Organization.
 
The International Maritime Organization committed to reach net-zero emissions from shipping by 2050.
 
And last year’s General Assembly Meeting on Sea Level Rise underscored that statehood and sovereignty cannot be undermined by rising seas.
 
This proves multilateralism works – but only if we match words with action.
 
By developing concrete national plans aligned with global targets;
 
By harnessing science, driving innovation, and ensuring fair access to technology;
 
By empowering fishers, Indigenous peoples, and youth;
 
And above all, by investing.
 
SDG 14 on life below water remains one of the least funded Sustainable Development Goals.
 
This must change – through increased public finance, greater support from development banks, and bold models to unlock private capital. 
 
I urge all countries to come forward with bold pledges.
 
Small Island Developing States need support to build resilience and thrive in the blue economy.
 
Many struggle to access healthy, affordable food –  underscoring the urgent need to restore local fisheries and strengthen ocean-based food systems.
 
We must also strengthen maritime security as a pillar of sustainable development.
 
And we must embed ocean priorities across climate, food systems and sustainable finance.
 
Because without a healthy ocean, there can be no healthy planet.
 
Finally, nations are also navigating new waters on seabed mining:
 
I support the ongoing work of the International Seabed Authority on this important issue.
 
The deep sea cannot become the Wild West.
 
Ladies and gentlemen,
 
We live in an age of turmoil, but the resolve I see here gives me hope.
 
Hope that we can turn the tide.
 
That we can move from plunder to protection.
 
From exclusion to equity.
 
From short-term exploitation to long-term stewardship.
 
We know it’s possible.
 
When we reached a global moratorium on commercial whaling, whale populations recovered.
 
When we protect marine areas, life returns.
 
Today, we have the opportunity to restore marine abundance.
 
What was lost in a generation can return in a generation.
 
The ocean of our ancestors – teeming with life and diversity – can be more than legend.
 
It can be our legacy.
 
I wish you a successful conference.
 
Thank you.

**** 

[All-French]
 

Monsieur le Président de la République française, Cher Emmanuel Macron
Monsieur le Président de la République du Costa Rica, Cher Rodrigo Chaves Robles
 
Excellences, chers amis,
 
Permettez-moi tout d’abord de remercier nos hôtes, les gouvernements de la France et du Costa Rica, d’avoir organisé cette conférence.
 
Et merci à tous d’être là, à Nissa la bella – ville à la mer d’azur et au ciel pur.
 
Nous voici réunis sur les rives de la Méditerranée, carrefour de continents, de cultures et de commerce.
 
Une mer qui, depuis des millénaires, est source de vie – et qui nous rappelle notre profonde dépendance à l’égard de l’océan.
 
L’océan produit la moitié de l’oxygène que nous respirons.
 
Il nourrit 3 milliards de personnes et fait vivre 600 millions d’autres.
 
L’économie des océans a plus que doublé en 30 ans – et elle continue de croître.
 
Le transport maritime assure, à lui seul, plus de 80 % du commerce mondial.
 
L’océan est notre bien commun par excellence.
 
Pourtant, nous sommes en train de le piller.
 
Les stocks de poissons s’effondrent.
 
La surconsommation et la pêche illégale poussent des espèces au bord de l’extinction.
 
Chaque année, 23 millions de tonnes de plastique sont déversées dans les eaux et asphyxient les écosystèmes.
 
Les émissions de carbone provoquent l’acidification et le réchauffement des océans – détruisant les récifs de corail et accélérant la montée des eaux.
 
Si on ne change pas de cap, cette accélération va submerger les deltas, détruire les récoltes et engloutir les littoraux – menaçant la survie même de nombreuses îles.
 
L’océan absorbe désormais 90 % de l’excédent de chaleur piégé par les gaz à effet de serre.
 
Autant de symptômes d’un système en crise… et qui s’auto-alimente.
 
La montée des eaux submerge les deltas, détruit les récoltes et engloutit les littoraux, menaçant la survie même de nombreuses îles.
 
L’océan est pris au piège d’un cercle vicieux – victime et accélérateur du changement climatique.
 
Brisant les chaînes alimentaires… Anéantissant les moyens de subsistance… Augmentant l’insécurité.
 
Cette insécurité est exacerbée par la criminalité : piraterie, trafic d’êtres humains, réseaux organisés et pillage des ressources volent des vies, freinent le développement et privent les communautés côtières de leurs droits.
 
Mesdames et Messieurs,
 
Depuis la dernière Conférence des Nations Unies sur l’océan, qui s’est tenue à Lisbonne, des progrès ont été accomplis.
 
Nous avons également vu une prise de conscience croissante des liens profonds entre la préservation de la biodiversité et des écosystèmes marins, la lutte contre le changement climatique et l’arrêt de la pollution.
 
Le Cadre mondial de la biodiversité de Kunming-Montréal contient un engagement audacieux :
 
Conserver et gérer au moins 30 % des zones marines et côtières d’ici à 2030.
 
Les États Membres ont également adopté l’Accord portant sur la diversité biologique marine des zones ne relevant pas de la juridiction nationale, qui marque une avancée historique.
 
J’exhorte toutes les délégations à ratifier cet accord et je me félicite des bonnes nouvelles partagées par le President Macron et de l’impulsion donnée par la Conférence pour en favoriser l’entrée en vigueur rapide.
 
Par ailleurs, j’appelle tous les pays à s’entendre cette année sur un traité ambitieux et juridiquement contraignant sur la pollution plastique.
 
Il est également essentiel de conclure avec succès l’accord sur la pêche actuellement discuté à l’Organisation mondiale du commerce.
 
L’Organisation maritime internationale est résolue à faire en sorte que, d’ici à 2025, le transport maritime ne produise plus aucune émission nette.
 
L’année dernière, durant la réunion de l’Assemblée générale sur l’élévation du niveau de la mer, il a été dit avec force que la montée des eaux ne saurait porter atteinte à la souveraineté et à l’intégrité des États.
 
Toutes ces initiatives montrent que le multilatéralisme fonctionne, mais seulement si nous traduisons nos paroles en actes.
 
En développant des plans nationaux concrets alignés sur les objectifs mondiaux.
 
En exploitant la science, en stimulant l’innovation, et en garantissant un accès équitable à la technologie.
 
En donnant des moyens d’action aux pêcheurs, aux populations autochtones, aux scientifiques et aux jeunes.
 
Et, par-dessus tout, en investissant.
 
L’objectif de développement durable no 14 relatif à la vie aquatique demeure l’un des objectifs de développement durable les moins bien financés.
 
Les choses doivent changer. Pour cela, il faut augmenter les financements publics, accroître l’appui apporté par les banques de développement et favoriser l’afflux de capitaux privés grâce à des modèles de financement audacieux.
 
J’exhorte tous les pays à prendre des engagements ambitieux [et je remercie ceux qui l’ont déjà fait].
 
Les petits États insulaires en développement ont besoin d’aide pour renforcer leur résilience et prospérer dans l’économie bleue.
 
Nombreux sont ceux qui peinent à se procurer une alimentation saine à un coût abordable, ce qui montre combien il est urgent de restaurer les pêches locales et de renforcer les systèmes alimentaires basés sur l’océan.
 
Nous devons également renforcer la sécurité maritime qui est l’un des piliers du développement durable.
 
Nous devons intégrer les priorités liées à l’océan dans toutes nos activités touchant le climat, les systèmes alimentaires et la finance durable.
 
Car sans un océan en bonne santé, il ne peut y avoir de planète en bonne santé.
 
Enfin, l’exploitation minière des fonds marins pose aux pays de nouveaux défis.
 
Je soutiens les travaux en cours de l’Autorité internationale des fonds marins sur cet enjeu important.
 
Les grands fonds ne peuvent pas devenir un Far West.
 
Mesdames et Messieurs,
 
Nous vivons une époque de troubles, mais la détermination que je constate ici me donne de l’espoir.
 
J’espère que nous pourrons redresser la situation.
 
Que nous pourrons remplacer le pillage par la protection.
 
L’exclusion par l’équité.
 
La surexploitation à court terme par la bonne gestion à long terme.
 
Nous savons que c’est possible.
 
Lorsque nous sommes parvenus à un moratoire mondial sur la chasse commerciale à la baleine, les populations de baleines se sont reconstituées.
 
Lorsque nous protégeons des aires marines, la vie revient.
 
Aujourd’hui, nous avons la possibilité de redonner à l’océan son abondance.
 
Ce qui a été perdu en l’espace d’une génération peut renaître en l’espace d’une autre.
 
L’océan qu’ont connu nos ancêtres, qui regorgeait de vie et de diversité, peut être davantage qu’une légende.
 
Il peut être notre héritage.
 
Que votre conférence soit couronnée de succès.
 
Je vous remercie.

Secretary-General’s remarks at the Summit “Africa for the Ocean” [All-French, as delivered; scroll down for All-English]

Source: United Nations – English

otre Altesse Royale, Princesse Lalla Hasnaa du Royaume du Maroc,
Monsieur le Président de la République française, Cher Emmanuel Macron,
Excellences, Chers amis,

Je vous remercie d’organiser ce sommet afin de réaffirmer un message clair :

Les destins de l’Afrique et de l’océan sont profondément liés.

Pour des millions de personnes à travers le continent, l’océan est source de vie, d’identité, de promesses.

Avec plus de 30 000 kilomètres de littoral et 38 États côtiers, l’Afrique est une puissance maritime.

Son avenir s’écrit aussi dans ses eaux.

Mais cette richesse bleue est trop souvent sous-évaluée et surexploitée.

L’insécurité maritime menace la paix.

La pollution empoisonne les côtes et les écosystèmes.

Et la crise climatique – dont l’Afrique n’est pourtant pas responsable – ravage ses rivages.

Face à ces défis, l’Afrique propose, innove, agit.

Elle forge des solutions qui inspirent bien au-delà du continent.

Nous le voyons dans des projets ambitieux de coopération régionale – ou encore la Stratégie intégrée de l’Union africaine pour les mers et les océans à l’horizon 2050.

Et nous le voyons dans les négociations internationales, où l’Afrique fait entendre sa voix avec force.

L’Accord sur la diversité biologique marine des zones ne relevant pas de la juridiction nationale – l’Accord BBNJ – en est un exemple.

Le Groupe africain a été un acteur central des négociations, obtenant des engagements sur le partage équitable des avantages, le renforcement des capacités et le transfert de technologies marines.

À ce jour, 28 États africains ont signé l’Accord. Trois l’ont déjà ratifié. Peut-être que ces chiffres sont déjà surpassés par les chiffres que le Président de la République a annoncé ce matin.

Et plusieurs autres prévoient de le faire aujourd’hui, lors de la cérémonie spéciale sur les traités pour l’Accord BBNJ.

C’est un signal fort : l’Afrique est au cœur de l’action pour les océans.

Mais pour libérer pleinement ce potentiel, il faut un sursaut politique et financier.

Cela commence par renforcer la sécurité maritime face aux menaces transnationales – piraterie, trafic d’armes et d’êtres humains et crime organisé.

Les Nations Unies continueront de soutenir les efforts africains, notamment à travers l’Architecture de Yaoundé, qui a contribué à une baisse significative des actes de piraterie dans le golfe de Guinée.

Cela passe également par une gouvernance océanique fondée sur la science et la coopération.

Il faut lutter contre la pollution et la pêche illicite, non déclarée et non réglementée, renforcer les capacités de collecte et de partage des données océanographiques, et protéger la biodiversité.

Nous devons valoriser les énergies marines renouvelables, l’aquaculture et le tourisme durable, autant de sources d’emplois décents – notamment pour les jeunes et les femmes.

Mais ces efforts ne porteront pleinement leurs fruits que si l’Afrique est connectée – dans ses territoires et avec le reste du monde.

Les océans africains doivent devenir de véritables corridors d’intégration – reliant pays côtiers et enclavés, au service d’une croissance partagée.

Cela suppose des investissements concrets dans les infrastructures maritimes et portuaires : des ports interconnectés, résilients face au changement climatique, capables de répondre aux besoins d’un commerce en croissance.

Les États sans littoral doivent être reliés aux chaînes de valeur mondiales.

Aucun pays ne doit rester à quai.

Mais pour que cette transformation soit durable et équitable, nous devons mettre fin aux injustices historiques.

Ces injustices se traduisent aussi dans l’océan : les investissements ont trop souvent contourné l’Afrique, alors même que ses ressources marines étaient exploitées par d’autres.

Le Pacte pour l’Avenir, adopté en septembre dernier, appelle à une réforme profond des institutions financières mondiales – afin qu’elles soient au service de tous.

Il est temps que les pays en développement soient équitablement représentés dans ces institutions. D’ailleurs, comme au Conseil de Sécurité des Nations-Unies.

Nous avons besoin d’un système qui reflète les réalités du XXIème siècle – un système plus juste, plus solidaire et plus efficace.

C’est pourquoi j’appelle les institutions financières, les bailleurs bilatéraux et multilatéraux, les banques de développement et le secteur privé à répondre présent – y compris lors de la quatrième Conférence internationale sur le financement du développement à Séville.

Chers amis,

De Dakar à Djibouti, du Cap à Casablanca, l’Afrique prouve qu’on peut conjuguer prospérité et préservation.

Le monde a besoin de l’Afrique pour répondre aux défis de l’océan.

Et l’océan a besoin d’une Afrique qui trace sa voie et navigue résolument vers l’avenir.

Je vous remercie.

***
[All-English]

Your Royal Highness, Princess Lalla Hasnaa of the Kingdom of Morocco,
Mr. President of the French Republic, Dear Emmanuel Macron,
Excellencies, Dear friends,

Thank you for organizing this summit to reaffirm a clear message:

The destinies of Africa and the ocean are deeply linked.

For millions of people across the continent, the ocean is a source of life, identity and promise.

With over 30,000 kilometers of coastline and 38 coastal states, Africa is a maritime powerhouse.

Its future is also written in its waters.

But this blue wealth is too often undervalued and overexploited.

Maritime insecurity threatens peace.

Pollution poisons coasts and ecosystems.

And the climate crisis – that Africa did little to cause – is ravaging its shores.

In the face of these challenges, Africa is proposing, innovating, taking action.

It is forging solutions that inspire far beyond the continent.

We see this in ambitious regional cooperation projects – and in the African Union’s 2050 Integrated Maritime Strategy for the Seas and Oceans to 2050.

And we see it in international negotiations, where Africa is making its voice heard loud and clear.

The Agreement on Marine Biological Diversity beyond Areas of National Jurisdiction – the BBNJ Agreement – is one example.

The African Group was a key player in the negotiations, securing commitments on equitable benefit sharing, capacity building and marine technology transfer.

To date, 28 African states have signed the Agreement. Three have already ratified it. These numbers have increased with the news that President Macron shared with us earlier today.

And several more are planning to do so today, at the special treaty ceremony for the BBNJ Agreement.

This is a strong signal: Africa is at the heart of ocean action.

But to fully unleash this potential, we need a political and financial surge.

This begins by strengthening maritime security in the face of transnational threats – piracy, arms and human trafficking and organized crime.

The United Nations will continue to support African efforts, notably through the Yaoundé Architecture, which has contributed to a significant decline in acts of piracy in the Gulf of Guinea.

This also requires ocean governance based on science and cooperation.

We must combat pollution and illegal, unreported and unregulated fishing, strengthen capacities for collecting and sharing oceanographic data, and protect biodiversity.

We must promote renewable marine energies, sustainable aquaculture and tourism – all of which create decent jobs, in particular for young people and women.

But these efforts will only bear fruit if Africa is connected — within its territories and with the rest of the world.

Africa’s oceans must become integration corridors – linking coastal and landlocked countries, for a shared growth.

This calls for concrete investments in maritime infrastructures – interconnected ports, resilient to climate change, capable of meeting the needs of growing trade.

Landlocked states must be connected to global value chains.

No country should be left behind.

But for this transformation to be sustainable and equitable, we must put an end to historical injustices.

These injustices are also reflected in the ocean: investments have too often bypassed Africa, even as its marine resources were exploited by others.

The Pact for the Future, adopted last September, calls for deep reforms of global financial institutions – so that they serve everyone.

It is time for developing countries to be fairly represented in these institutions.

We need a system that reflects the realities of the 21st century – a system that is more just, more supportive, and more effective. As is the the case with the United Nations Security Council.

That is why I call on financial institutions, bilateral and multilateral donors, development banks and the private sector to step up – including at the Fourth International Conference on Financing for Development in Seville.

Dear friends,

From Dakar to Djibouti, from Cape Town to Casablanca, Africa is proving that prosperity and preservation can go hand in hand.

The world needs Africa to meet the ocean’s challenges.

And the ocean needs an Africa that charts its own course and navigates decisively toward the future.

Thank you.

Secretary-General’s message on World Oceans Day [scroll down for French version]

Source: United Nations – English

he ocean covers most of our planet – and sustains all of it.  

Our ocean has not only shaped cultures, stirred imaginations, and inspired wonder across the ages. It supplies the air we breathe, the food we eat, the jobs we need, and the climate we count on.

But today, the ocean needs our help. The distress signals are clear – from plastic-choked waters to collapsing fish populations and loss of marine ecosystems, from rising temperatures to rising seas.

We must sustain what sustains us.

The illusion that the ocean can absorb limitless emissions and waste must end.

We must invest massively in science, conservation, and the sustainable blue economy – and extend far greater support to coastal communities, Indigenous Peoples and Small Island Developing States already bearing the brunt of climate change.  

And we must protect marine biodiversity, reject practices that inflict irreversible damage, and deliver on the promise of the Biodiversity Beyond National Jurisdiction Agreement.  

The United Nations Ocean Conference that begins tomorrow will be a crucial moment to advance these priorities and renew the world’s collective promise to the ocean.  

I urge all governments and partners to deliver – with ambition, resources, and resolve.

***

L’océan recouvre la plus grande partie de notre planète et en assure la subsistance.

L’océan n’a pas seulement façonné les cultures, stimulé l’imagination et nourri l’émerveillement à travers les âges : il fournit l’air que nous respirons, les aliments que nous mangeons, les emplois qui nous sont nécessaires et le climat dont nous dépendons.

Aujourd’hui, toutefois, c’est l’océan qui a besoin de notre aide. Les signaux de détresse sont partout : eaux encombrées de plastique, effondrement des populations de poissons, disparition des écosystèmes marins, hausse des températures, montée des eaux…

Nous devons faire vivre ce qui nous fait vivre.

Il faut se défaire de l’illusion qui voudrait que l’océan puisse absorber une quantité illimitée d’émissions et de déchets.

Il nous faut investir massivement dans les sciences, la préservation du milieu marin et l’économie bleue durable et apporter un soutien beaucoup plus grand aux populations côtières, aux peuples autochtones et aux petits États insulaires en développement qui sont déjà les plus touchés par les effets des changements climatiques.

Il nous faut protéger la biodiversité marine, abandonner les pratiques qui causent des dommages irréversibles et tenir les promesses que recèle l’Accord portant sur la conservation et l’utilisation durable de la diversité biologique marine des zones ne relevant pas de la juridiction nationale.

La Conférence des Nations Unies sur l’océan qui s’ouvre demain offre une belle occasion de faire avancer ces priorités et de permettre au monde de renouveler les engagements qu’il a pris en faveur de l’océan.

Je demande à tous les États et à tous nos partenaires de tenir leurs promesses, de faire preuve d’ambition et de détermination et d’allouer les ressources voulues.

***
 

Statement attributable to the Spokesperson for the Secretary-General – on passing of former President Edgar Lungu of Zambia

Source: United Nations – English

he Secretary-General has learned of the passing of former President Edgar Chagwa Lungu of Zambia. Former President Lungu made significant contributions to diplomacy and spearheaded key infrastructure projects in the country during his tenure. The Secretary-General extends his condolences to his family, the Government and the people of Zambia.

Secretary-General’s remarks at the Annual Memorial Service to honour United Nations Personnel who lost their lives in the line of duty from 1 January to 31 December 2024 [as delivered]

Source: United Nations – English

ear colleagues, family members and friends,

We gather to pay tribute to the 168 women and men who lost their lives in 2024 in the line of duty.

We honour those who gave everything in the pursuit of peace, justice, and human dignity.  

Not only were they dear colleagues, they were sons and daughters, husbands and wives, fathers and mothers, brothers and sisters.

We extend our deepest condolences to the families with us today, both in person and online.

Our thoughts and our hearts are with you.

Your grief is shared by the entire United Nations family.

Your sorrow is our sorrow.

Please join me in a moment of silence to honour our fallen colleagues.

[MOMENT OF SILENCE]

Thank you.

The women and men we honour today embodied the very essence of our mission.

They were driven by the cause of peace, by the need to alleviate human suffering, and to ensure dignity for all.

They came from all countries of the world, representing 31 nationalities.

They were teachers, engineers, doctors, and administrators.

They were military, police and civilian personnel.

They were humanitarians, peacekeepers, and peacemakers and so much more.

When conflict erupted, they worked for peace…

When violence and disasters hit, they provided life-saving assistance…

When human rights were trampled, they lifted people up …

And when the vulnerable needed help, they worked to ensure no one was left behind.

Recent years have been devastating for the UN family.

We have suffered unspeakable and unprecedented losses in Gaza.

This past year alone, 126 of our colleagues were killed in Gaza, including 125 women and men who worked for UNRWA.

Some were killed with their families.

I repeat my call for full accountability.

Excellencies, dear colleagues, friends,

Our work is far more than just a job.

It is a calling. 

All our fallen colleagues answered the call to serve humanity. 

They did so in their own ways – without fanfare – and with determination. 

They represented humanity in action.

At a time when some may question international cooperation or the very notion of multilateralism, we would all do well to remember these lives taken far too soon.

Let us take inspiration from how they lived.

Let us commit to provide support and comfort to their families.

Let us keep working to improve the safety and wellbeing of our staff.

And let us vow that the memory and mission of our fallen colleagues will endure. 

They were the best of us.

Let them live on through our work.

Thank you.
 

Secretary-General’s message on World Environment Day [scroll down for French version]

Source: United Nations – English

strong>Download the video:
https://s3.us-east-1.amazonaws.com/downloads2.unmultimedia.org/public/video/evergreen/MSG+SG+/SG+World+Environment+Day+5+May+25/3374149_MSG+SG+WORLD+ENVIRONMENT+DAY+EVENT+05+MAY+25.mp4

This World Environment Day focuses on solutions to beat plastic pollution.

And rightly so.

Plastic pollution is choking our planet – harming ecosystems, well-being, and the climate. 

Plastic waste clogs rivers, pollutes the ocean, and endangers wildlife.

And as it breaks-down into smaller and smaller parts, it infiltrates every corner of Earth: from the top of Mount Everest, to the depths of the ocean; from human brains; to human breastmilk. 

Yet there is a movement for urgent change. 

We are seeing mounting public engagement…

Steps towards reusability and greater accountability…

And policies to reduce single-use plastics and improve waste management. 

But we must go further, faster.

In two months, countries will come together to hammer-out a new global treaty to end plastic pollution. 

We need an ambitious, credible and just agreement this year.

One that covers the life-cycle of plastic, through the perspective of circular economies…

That responds to the needs of communities…

That aligns with broader environmental goals, the sustainable development goals, and beyond…

And that is implemented fast and in full.   

I urge negotiators to return to talks in August determined to build a common path through their differences and deliver the treaty our world needs.

Together, let’s end the scourge of plastic pollution and build a better future for us all.

Thank you.

***

Cette année, la Journée mondiale de l’environnement est consacrée à la lutte contre la pollution plastique.

Et pour cause !

La pollution plastique asphyxie notre planète et porte atteinte aux écosystèmes, au bien-être et au climat.

Les déchets plastiques obstruent les cours d’eau, polluent les océans et fragilisent la vie sauvage.

Et en se décomposant en éléments microscopiques, ils vont s’insinuer jusque dans les moindres recoins de la Terre : du sommet du mont Everest jusqu’au fin fond de l’océan ; des cerveaux humains jusqu’au lait maternel.

Mais des voix s’élèvent pour que cela change, et vite.

La mobilisation citoyenne prend de l’ampleur…

Le réutilisable a le vent en poupe et les acteurs concernés sont amenés à rendre des comptes…

Et des mesures sont prises pour lutter contre les plastiques à usage unique et mieux gérer les déchets.

Mais nous devons faire plus, plus vite.

Dans deux mois, les pays se réuniront pour élaborer un nouveau traité mondial visant à mettre fin à la pollution plastique.

Il nous faut un accord ambitieux, concret et juste cette année.

Un accord qui couvre tout le cycle de vie du plastique, dans une démarche d’économie circulaire…

Qui réponde aux besoins des populations…

Qui aille dans le sens des grandes ambitions environnementales et des objectifs de développement durable, entre autres…

Et qui soit appliqué rapidement et en totalité.

J’invite instamment les négociateurs à reprendre les discussions en août avec la volonté d’avancer ensemble, malgré leurs divergences, pour parvenir au traité dont notre planète a besoin.

Ensemble, mettons fin au fléau de la pollution plastique et bâtissons un avenir meilleur pour nous toutes et tous.

Je vous remercie.